sábado, 13 de maio de 2017

Texto Ciclos Orbitais

Influência da inclinação do eixo de rotação da Terra na temperatura do ar global (Clique aqui)

Ciclos Orbitais

A quantidade de insolação recebida pela Terra depende fortemente dos parâmetros da órbita terrestre (excentricidade, obliquidade e precessão de equinócios).  Esses parâmetros flutuam ao longo do tempo segundo frequências da ordem de 100 000, 40.000 e 20 000 anos. respectivamente.

A teoria de Milankovitch postu­la, assim, que o clima terrestre  é  passivei! de flutuações segundo tais frequências ou  outras resultantes da combinação destas.
As variações da obliquidade apresentam um papel importante sobre a distribuição sazonal da energia solar na superfície da Terra.

A excentricidade representa um papel bem mais discreto, se a considerarmos isoladamente,  mas suas variações tornam­-se expressivas quando combinadas com a precessão

 Quando a excentricidade é pequena, todas as estacoes tem a mesma duração para qualquer valor da precessão, que nesse caso, não tem qualquer papel climático.

Quando a excentricidade é grande, a duração das estacoes depende do valor da  precessão.
Se o solstício de verão (Hem. Norte) ocorre quando a Terra esta próxima do periélio, a duração da estação quente será mínima e essa será muito quente, pois a estação por unidade de tempo, será intensa, enquanto que a estação fria será longa e rigorosa.



 Se o solstício de verão (Hem. Norte)  ocorre quando a terra está próxima ao afélio, a duração da estação quente será máxima e essa será fresca (quantidade de insolação por unidade de tempo reduzida). Enquanto a estação fria será curta, mas morna).

Ciclos Orbitais






quarta-feira, 29 de março de 2017

História da Terra

Primeira aula - clique aqui

Plano de Aula 2017

Plano de Ensino - Disciplina de Mudanças Ambientais Naturais e Antrópicas

PLANO DE ENSINO

CAMPUS:
Campo Mourão
CURSO:
Geografia
DISCIPLINA:
Mudanças Ambientais Naturais e Antrópicas
SÉRIE:
4º ANO
TURMA(S):
Noturno
ANO LETIVO:
2016
DOCENTE
MAURO PAROLIN
CARGA-HORÁRIA ANUAL:
Teórica: 72
Prática: 36
  



1. EMENTA DA DISCIPLINA NO CURSO
Estudos das mudanças ambientais ocorridas no planeta pela ação natural e antrópica; inter-pretação paleoambiental e paleogeográfica dos registros sedimentares; análises das trans-formações paleoclimáticas; estudos da interferência antrópica no ambiente; verificação “in loco” de alterações locais e regionais e introdução as anáises palinológicas  e estratigráficas.

2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA NO CURSO
- Correlacionar às mudanças ambientais em um contexto geográfico e histórico;
- Entender os processos envolvidos nas mudanças ambientais tanto de ordem natural como antrópica.

3. PROGRAMA DA DISCIPLINA
As linhas-mestre da História da Terra
- Métodos de datação
- Tendências seculares na história Geológica e as mudanças ambientais decorrentes
- Ciclos Astronômicos e Geológicos e alterações ambientais decorrentes
- As grandes glaciações e as mudanças ambientais no Planeta
- Grandes extinções

Reconstrução paleoambiental e Paleoclimática – conceitos, estudos e métodos - Utilização de dados “proxy
- O Quaternário e as mudanças ambientais associadas
- Extinção da megafauna do Quaternário
- Variabilidade e mudanças climáticas no Brasil e seus impactos regionais.
- Paleovegetação e paleoclimas do Quaternário do Brasil
- Paleoníveis do mar e paleolinhas de costa.

Tecnógeno
- Estudos sobre a transformação da terra pelo Homem
- A ação geológica do Homem
- Transformações tecnogênicas
- Interação antrópica e educação ambiental como ferramentas de gestão
- Transformação e recuperação de áreas degradadas
- Geoindicadores de transformações ambientais
- Tecnógeno e exclusão social.

Ciclos biogeoquímicos  e alterações ambientais
- Ciclo do oxigênio
- Ciclo do carbono
- Ciclo do nitrogênio
- Ciclo do enxofre
- Ciclo do fósforo
- Ciclo da água

Mudanças climáticas recentes
- Efeito estufa
- Aquecimento Global
- Causas naturais (influência externa, interna variação na composição atmosférica)
- Causa antrópicas

Impacto ambiental
- Formas e tipos
- Estudos de Impacto Aambiental (EIA)
- Relatório de impacto ambiental (RIMA)
- Legislação

Desenvolvimento sustentável e Educação Ambiental
- Conceituação
- O mito do desenvolvimento sustentável

Introdução à pesquisa sobre mudanças ambientais

4. METODOLOGIA DE TRABALHO DO PROFESSOR NA DISCIPLINA
Atividades teóricas na forma de seminários, aulas expositivas e questões de reflexão, envolvendo o tema da disciplina. Atividades com filmes, atividades de campo e de laboratório.

5. AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA NO CURSO
As avaliações serão realizadas com base em provas, trabalhos de campo e gabinete, além de seminários.

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA DISCIPLINA
BIGARELLA, J.J.; BECKER, R.D.; SANTOS, G.F. dos. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. Contribuições Maria Lucia de Paula Herrmann, Sheila Maria Ca-bral de Carvalho, Magaly Mendonça. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1994. v. 1, 426p.

BIGARELLA, J.J.; BECKER, R.D.; SANTOS, G.F. dos. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. Contribuições Maria Lucia de Paula Herrmann, Sheila Maria Ca-bral de Carvalho, Magaly Mendonça. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1994. v. 3, 426p.

GUERRA, A.J.T.; CUNHA, S.B. da. Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de janei-ro:Bertrand Brail. 2001.

KIRSTIN, D.; DOWINING, T.E. O Atlas da mudança climática. O mapeamento completo do maior desafio do Planeta. São Paulo: Publifolha, 2007, 123p.

LABORIAU, M. L. História Ecológica da Terra. São Paulo, Edgard Blücher,  1997, 307p.

MARUYAMA, S. Aquecimento Global?. São Paulo: Oficina de Textos. 2009, 123p.

SOUZA, C. R. G.; SUGUIO, K.; OLIVEIRA, A. M. S.; OLIVEIRA, P. E (eds.).Quaternário do Brasil, Ribeirão Preto, Holos Editora,  2005. 378p.

SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e Mudanças Ambientais – presente + passado = futuro? São  Paulo,Paulo's,  1999.366p.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAICHILD, T. R.; TAIOLI, F. (orgs.).Decifrando a Terra. São Paulo, Oficina de Texto/USP. 2000. 558p.


7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DA DISCIPLINA
AB’ SABER, A. N. Espaços ocupados pela expansão dos climas secos  na América do Sul, por ocasião dos períodos glaciais Quaternários. Paleoclimas, USP – Insltituto de Geografia, p.1-19.

BAPTISTA, G.M. Aquecimento global: ciência ou religião. Hinterlandia, 2009, 188p.

BRITO, I. M. Geologia Histórica. Uberlândia, Edufu. 2001. 414p.

CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (orgs.) Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro, Bertrand, 2004. 204p.

DREW, D. Processos Interativos homem-meio ambiente. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 5 ed. 2002, 206p.

GOUDIE, A. Environmental change conteporary problems in geography. Claredon Press, Oxford, 1992. 329p.

PRESS, F. et al. Para entender a Terra. Tradução Rualdo Menegat et al. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. cap.16, p.[386]- 418. Título original: Understanding Earth, 4/e, c2004.

SILVA, C. R. (ed.) Geodiversidade do Brasil. Rio de Janeiro: CPRM. 2008, 167p.

STERN P. C.; YOUNG, O. R.; DRUCKMAN, D. (orgs.). Mudanças e agressões ao meio ambiente. São Paulo,  Makron,1993. 312p.





Mauro Parolin
Professor da disciplina
Sandra Terezinha Malysz
Coordenadora do Colegiado de Curso