sábado, 13 de maio de 2017

Ciclos Orbitais

A quantidade de insolação recebida pela Terra depende fortemente dos parâmetros da órbita terrestre (excentricidade, obliquidade e precessão de equinócios).  Esses parâmetros flutuam ao longo do tempo segundo frequências da ordem de 100 000, 40.000 e 20 000 anos. respectivamente.

A teoria de Milankovitch postu­la, assim, que o clima terrestre  é  passivei! de flutuações segundo tais frequências ou  outras resultantes da combinação destas.
As variações da obliquidade apresentam um papel importante sobre a distribuição sazonal da energia solar na superfície da Terra.

A excentricidade representa um papel bem mais discreto, se a considerarmos isoladamente,  mas suas variações tornam­-se expressivas quando combinadas com a precessão

 Quando a excentricidade é pequena, todas as estacoes tem a mesma duração para qualquer valor da precessão, que nesse caso, não tem qualquer papel climático.

Quando a excentricidade é grande, a duração das estacoes depende do valor da  precessão.
Se o solstício de verão (Hem. Norte) ocorre quando a Terra esta próxima do periélio, a duração da estação quente será mínima e essa será muito quente, pois a estação por unidade de tempo, será intensa, enquanto que a estação fria será longa e rigorosa.



 Se o solstício de verão (Hem. Norte)  ocorre quando a terra está próxima ao afélio, a duração da estação quente será máxima e essa será fresca (quantidade de insolação por unidade de tempo reduzida). Enquanto a estação fria será curta, mas morna).