A quantidade de insolação recebida pela Terra depende fortemente dos
parâmetros da órbita terrestre (excentricidade, obliquidade e precessão de
equinócios). Esses parâmetros flutuam ao
longo do tempo segundo frequências da ordem de 100 000, 40.000 e 20 000 anos.
respectivamente.
A teoria de Milankovitch postula, assim, que o clima terrestre é
passivei! de flutuações segundo tais frequências ou outras resultantes da combinação destas.
As variações da obliquidade apresentam um papel importante sobre a
distribuição sazonal da energia solar na superfície da Terra.
A excentricidade representa um papel bem mais discreto, se a
considerarmos isoladamente, mas suas
variações tornam-se expressivas quando combinadas com a precessão
Quando a excentricidade é
pequena, todas as estacoes tem a mesma duração para qualquer valor da
precessão, que nesse caso, não tem qualquer papel climático.
Quando a excentricidade é grande, a duração das estacoes depende do
valor da precessão.
Se o solstício de verão (Hem. Norte) ocorre quando a Terra esta próxima
do periélio, a duração da estação quente será mínima e essa será muito quente,
pois a estação por unidade de tempo, será intensa, enquanto que a estação fria
será longa e rigorosa.
Se o solstício de verão (Hem.
Norte) ocorre quando a terra está
próxima ao afélio, a duração da estação quente será máxima e essa será fresca
(quantidade de insolação por unidade de tempo reduzida). Enquanto a estação
fria será curta, mas morna).